Luta contra o Mal de Parkinson

Análise de dados na luta contra o Mal de Parkinson

Técnicas de Advanced Analytics e Machine Learning são usadas em projeto na Michael J. Fox Foundation para a detecção precoce da doença

“Ele foi feito em 33 cidades nos Estados Unidos, na Europa, em Israel e na Austrália, durante quatro anos e meio. Nesse período, os pesquisadores coletaram vários dados clínicos e de imagem dos pacientes ao longo de 11 visitas.

Em cada visita, os médicos analisaram todos os sintomas conhecidos, fazendo avaliações clínicas e comportamentais. Os testes incluíram a realização de exames cerebrais por imagem e a coleta de amostras de plasma, urina, líquido cefalorraquidiano, DNA, RNA, entre outros. Os resultados foram combinados em uma escala de pontos que indicava a gravidade da doença em cada paciente.

Análise de dados e Machine Learning

McGuirk e outros dois cientistas de dados usaram os dados do projeto e aplicaram diversas técnicas de Machine Learning para desenvolver um modelo que pudesse prever a progressão da doença em novos pacientes. O modelo analítico do SAS fez essa previsão com base nas pontuações dos testes, usando as informações da avaliação inicial e das visitas seguintes, além de ajudar a determinar quais biomarcadores eram mais importantes e descobrir outros novos.

“No passado, os pesquisadores usaram modelos convencionais de Machine Learning, que exigem a criação de um modelo separado para cada uma das 11 visitas ao paciente. Mas o Mal de Parkinson é progressivo e os resultados obtidos na primeira visita estão relacionados às outras seguintes. O PPMI foi único projeto que fez uso de um modelo de regressão de aprendizado multitarefa que avalia os dados de todas as visitas, de forma simultânea.”

Levando em consideração a relação existente entre várias tarefas, esse tipo de aprendizado melhora todo o desempenho do modelo. “Digamos que os dados obtidos durante uma visita estejam confusos, resultados de um desleixo na hora de coletar as amostras, por exemplo. Se a prevenção da doença for feita com base nessa única visita, a leitura dos dados será imprecisa”, diz McGuirk.

Em busca da cura

O modelo desenvolvido pela equipe de McGuirk mostrou-se capaz de obter previsões melhores do que aquelas desenvolvidas pelos métodos convencionais. Dessa forma, os médicos tornam-se capazes de iniciar o tratamento o quanto antes, gerando um impacto muito maior.

Além disso, a equipe conseguiu validar alguns biomarcadores já estabelecidos e descobrir outros novos, capazes de fazer a separação entre indivíduos saudáveis e portadores da doença. A equipe de McGuirk descobriu, por exemplo, que o colesterol alto indicava um risco menor de desenvolver o Mal de Parkinson, enquanto que a combinação de dados de RNA, plasma, imagens do cérebro e avaliações não motoras eram importantes para prever a progressão da doença. Com isso, é possível que os pesquisadores consigam agilizar o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e até mesmo a cura em pacientes de longa data, como é o caso de Michael J. Fox.

Sobre o SAS

O SAS é o líder de mercado em Analytics. Por meio de soluções analíticas inovadoras, voltadas para a inteligência do negócio e gerenciamento de dados, a companhia ajuda seus clientes em mais de 75.000 localidades a tomarem decisões de forma rápida e assertiva. Desde 1976, o SAS fornece aos clientes ao redor do mundo THE POWER TO KNOW® (O Poder do Conhecimento). No Brasil desde 1996, a subsidiária brasileira conta com mais de 200 clientes, escritórios em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), cerca de 180 colaboradores e atua em diferentes setores como finanças, telecomunicações, varejo, energia, governo, manufatura e educação.

Com informações: sas.

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